SÃO GONÇALO DO RIO ABAIXO (MG) – Fábio Antônio Calixto, 42 anos, foi executado a golpes de canivete por um colega de trabalho de 60 anos, com quem teria tido um desentendimento dias atras.
Segundo informações, por volta das 19h50 de sexta-feira, dia 16 de maio de 2025, o suspeito teria aproveitado que a vitima estava dormindo, quando teria lhe desferido o primeiro golpe de canivete. Mesmo ferido Fábio Calixto teria conseguido fugir até a escada do alojamento da empresa em que trabalhavam.
Na escada, o suspeito teria desferido mais golpes de canivete na vítima, atingindo o pescoço e o peito de Fábio Calixto, que morreu no local. Segundo relatos de testemunhas, enquanto desferia os golpes na vítima, o suspeito gritava “agora quero ver você bater na minha cara”.
Uma testemunha foi ate a casa de um sargento da Polícia Militar que mora próximo ao alojamento e relatou o crime, então o militar acionou os colegas que estavam de serviço no turno, que foram para o local do crime com uma equipe de resgate, que apenas puderam atestar o óbito.
O local do crime foi isolado para os trabalhos da perícia técnica da Polícia Civil, que liberou o corpo para ser levado ao necrotério do Cemitério da Paz, em Itabira.
Os militares fizeram rastreamento e conseguiram localizar o suspeito que estava sentado em frente a uma farmácia, na rua Augusto Pessoa, sendo ele preso sem oferecer resistência. O suspeito que apresentava sinais de embriaguez e uma leve escoriação no braço direito, foi levado ao pronto atendimento, onde foi medicado e liberado pelo médico de plantão. Ele teria dito que foi agredido por Fábio Calixto há cerca de um mês e na data do crime, não se lembrava com exatidão do que motivou o ataque, apenas que “não queria mais ser humilhado”.
Uma testemunha teria dito aos militares que o canivete usado no crime, estava com a vítima após um desentendimento entre ambos e que a vítima teria devolvido no dia anterior ao homicídio.
O suspeito foi preso e entregue na Delegacia de Polícia Civil de Itabira, onde ficou à disposição da Justiça. O caso será investigado pela Polícia Civil.