BELO ORIENTE (MG) – Conviver com uma criança ou adulto com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é desafiador. Lidar com comportamentos inesperados, enfrentar o desconhecido, buscar diagnóstico preciso e encontrar os recursos certos exige acolhimento, paciência e, principalmente, informação de qualidade. Para muitos pais e responsáveis, o caminho é solitário e repleto de dúvidas.
Pensando em apoiar esses colaboradores, a Cenibra promoveu a 1ª edição do Projeto Acolher e Integrar, evento criado especialmente para quem convive com pessoas com TEA ou TDAH, promovendo aprendizado, trocas de experiências e o a especialistas.
Conhecimento que transforma – A programação do evento foi cuidadosamente pensada para abranger temas essenciais sobre o universo atípico. A psiquiatra Mariana Finotti iniciou o evento com uma palestra sobre sinais, sintomas, etapas do diagnóstico e os mitos que cercam os transtornos. Em seguida, a fonoaudióloga Renata Mattos falou sobre o desenvolvimento auditivo, da linguagem e da fala da criança.
O médico psiquiatra Thiago Xavier deu continuidade ao debate, abordando o comportamento, o desenvolvimento e os desafios diários enfrentados pelas famílias. Já os depoimentos de pais atípicos trouxeram uma visão real e sensível sobre a jornada de quem lida com diagnósticos e conquista avanços dia após dia.
e multidisciplinar – A pedagoga Luciana Pena compartilhou orientações sobre acompanhamento escolar, ressaltando a importância do apoio educacional na inclusão e no desenvolvimento da criança. Em um segundo momento, a nutricionista Judith Godoi abordou a alimentação e a seletividade alimentar, uma das dificuldades frequentes entre crianças atípicas.
Finalizando o ciclo de palestras, a psicóloga Verlaine Azevedo falou sobre a gestão das emoções e comportamentos – uma dor comum entre pais, cuidadores e educadores.
Fortalecimento de vínculos – Para Sônia Silva, especialista em Saúde e Qualidade de Vida, a primeira edição foi apenas o começo. A expectativa é que novas iniciativas como essa se repitam, ampliando o alcance das informações, quebrando tabus e promovendo uma rede de apoio sólida e humana. “Na prática, cuidar da saúde mental e emocional também é investir em ações contributivas para o bem-estar, pertencimento e qualidade de vida”, explica.
Criado a partir de uma ideia recebida no Sistema Banco de Ideias Cenibra (SBIC), o Projeto Acolher e Integrar é uma iniciativa que integra o programa “Qualidade de Vida – Vivendo Melhor” e foi realizado no dia 2 de abril, na Casa de Hóspedes.
Sobre a Cenibra – Constituída em 13 de setembro de 1973 e localizada no leste de Minas Gerais, a Celulose Nipo-Brasileira S.A. (Cenibra) opera com uma unidade industrial no município de Belo Oriente (MG), com duas linhas de produção de celulose branqueada de fibra curta de eucalipto e capacidade instalada de 1.200.000 toneladas/ano. A Empresa está presente em mais de 80 municípios mineiros, com cerca de 7 mil empregos diretos. Em 2024, a Cenibra recebeu o selo prata do Prêmio Nacional de Qualidade de Vida, que reconhece empresas que se destacam por suas práticas de saúde e bem-estar no ambiente corporativo.
Fonte e fotos: Cenibra
