ITAPEVA (MG) – O corpo de bebê de 2 anos que morreu na queda do avião monomotor em Itapeva, no Sul de Minas, no domingo dia 28 de janeiro, é o único que ainda não foi identificado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) e, por isso, ainda não tem data para ser liberado do IML-BH aos familiares. Apesar de parentes e amigos darem a falta do menino Antônio Neves Silveira, filho do empresário Marcílio Franco da Silveira, 42, e de Raquel Souza Neves Silveira, 40, que também morreram no acidente, os médicos-legistas vão precisar comprovar a identidade da criança por exame de DNA, o que pode demorar de dias a semanas.
Conforme o chefe da seção de perícias do IML de BH, Paulo Massahud, devido à complexidade das lesões no corpo da criança e da falta do registro de dados prévios, não foi possível identificar a vítima apenas pelo exame de papiloscopia, isto é, pelas impressões digitais. Todas as outras seis vítimas foram identificadas por esse exame.

“Nós tentamos fazer essa identificação da digital pelo pezinho da criança, mas não foi possível. Esse exame precisa de informação prévia no banco de dados, e a criança não tinha. Por isso, será preciso o método de DNA”, informou.
Para ter certeza sobre a identidade da criança, os médicos-legistas recolheram o DNA do pai e da mãe da vítima, Marcílio e Raquel, antes da liberação dos corpos para a família. Ainda não há expectativa do prazo para liberação do corpo do bebê. “Podem demorar dias, não é possível afirmar uma data. É um exame mais complexo, a por diversas fases, desde a extração do material até a comparação com parentes. Pode demorar de dias a semanas, mas a Polícia Civil está empenhada em dar essa resposta o quanto antes”, explicou o médico-legista Gerson Coelho Cavalcante, coordenador da Superintendência de Polícia Técnico-Cientifica.
Todos os corpos dos adultos já foram liberados para as famílias. Será de decisão de cada grupo familiar a forma como os corpos das vítimas serão sepultados.
Fonte: O Tempo